segunda-feira, 7 de março de 2011

Grife John Galliano continuará?

Em 25 de fevereiro de 2011, a casa Dior anunciou que havia suspendido Galliano na sequência de uma detenção sobre uma alegada agressão antissemita num bar de Paris. Três dias depois, o tablóide britânico "The Sun" publicou um vídeo em seu website mostrando Galliano em outro incidente no mesmo bar, proferindo insultos antissemitas a um grupo de mulheres italianas e declarando "eu amo Hitler ... Com Hitler você estaria morta. Sua mãe, seus antepassados seriam todos gaseados.".
Entretanto,a casa de alta-costura francesa Dior anunciou neste domingo (6) que vai continuar a dar apoio à grife que leva o nome de John Galliano, seu estilista-astro demitido esta semana por declarações antissemitas.
A demissão de John Galliano pela Dior, depois da circular online um vídeo que o mostra expressando admiração por Adolf Hitler, tinha gerado dúvidas quanto ao futuro da grife John Galliano, que pertence em 92 por cento à Dior.
"Por enquanto, a marca John Galliano continua", disse à Reuters o executivo-chefe da Dior, Sidney Toledano. "Este é um negócio que tem licenças e amanhã vamos expor a coleção nos showrooms, como de costume. Estou aqui para provar que o negócio continua e para dar apoio às equipes".
Embora Toledano tenha dito que a Dior vai continuar a apoiar financeiramente a grife Galliano, não está claro por quanto tempo esse engajamento vai continuar, na ausência do estilista. Sem a Dior, a marca John Galliano, que mal consegue cobrir seus custos, não sobreviveria.
Toledano falou logo antes do evento da John Galliano, montado às pressas depois de ter sido rebaixado de um desfile na brasserie La Coupole para uma apresentação realizada em uma mansão parisiense.
As criações da grife John Galliano são vendidas principalmente por meio de distribuidores licenciados, como a Gibo, no caso de sua primeira linha, e Ittierre, da segunda linha, e são encontradas sobretudo em lojas de departamentos.

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